segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Cuidado pobres!

Débeis, pobres, minorias
os monstros estão aqui
querem vossas agonias
como manda a lei nazi

Um jurista americano
sugere a execução
um ministro lituano
eutanásia pois então

alma de Hitler pariu
e demónios nos vai dando
holocausto já se viu
outro pior está chegando!


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Correio da manha?

Depois das declarações de Bruno de Carvalho após a derrota do Sporting em Guimarães, toda a comunicação social se virou contra ele e, inclusivamente, um diretor do Benfica, apelidou-o de palerma! Evidentemente que diretor que chama outro de palerma, só pode ser outro palerma! Mas, Bruno de Carvalho, embora seja presidente, não pode despir a sua camisola de adepto. Fica irritado e com razão, quando vê os seus jogadores (empregados) que ganham muito mais do que os de Guimarães, a andar no campo como gatinhos mansos quando tinham obrigação de ser leões. Leões que o foram anteontem contra os poderosos alemães do Shalk 04 e que por isso logo receberam os parabéns e agradecimentos do seu presidente. A Europa ouviu ontem o rugido do leão mas, por cá, à parte os diários desportivos que deram o devido relevo, uma certa imprensa generalista, opta por dar destaque a “casos” que nada têm a ver com o desporto. É o caso do Correio da Manhã, que hoje dedica 2 páginas a uma pretensa dívida que o Sporting tem para com o anterior presidente que ia arrastando o clube para a morte. Enquanto isso, outras tantas páginas são dedicadas a elogiar jogadores do Benfica! O Porto que também conseguiu um grande triunfo no difícil estádio de San Mamés, em Bilbau, nem de uma nem de outra imprensa teve elogios! Entendo agora porque razão o Cristiano Ronaldo, há poucos dias, recusou falar para a CMTV

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

A mudança nos políticos

A propósito de certas mudanças de comportamento de alguns políticos logo que se apanham a governar, lembro-me muito duma passagem do romance "a oeste nada de novo" de Eric Remarque que a certo ponto, reza assim: "Quando ensinas um cão a comer batatas e depois lhe apresentas um bocado de carne, não tenhas dúvidas de que ele se deitará a esta, porque lhe está na natureza; se dás a um homem um pouco de autoridade, é a mesma coisa; precipita-se logo. Isto está nele, pois o homem, na origem, não passa de um reles animal e só mais tarde, talvez, é que recebe umas tinturas de decência, como a manteiga nas torradas.”

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A guerra

O ter tido conhecimento sobre a edição póstuma de um livro de Saramago com o título “Alabardas”, e onde é relatada a história de um homem que trabalhou numa fábrica de material de guerra e onde se levantam questões relacionadas com a existência das guerras, fez-me subir à mente um outro livro de um escritor alemão, Erich M. Remarque, “ a oeste nada de novo”. O livro de Saramago fala de um senhor Paz, o de Remarque fala sobre uma “senhora” guerra, a 1ª mundial. A narrativa é tão crua e realista que, posso dizer, desde o momento em que o comecei a ler, não mais fui capaz de parar e foi , por isso, o livro que “ despachei” mais rapidamente até hoje. Li-o com alguma tranquilidade, talvez por já ter estado presente em cenários semelhantes, se bem que em escala bem menor. Não aconselho a leitura desta obra de Remarque a pessoas sensíveis pois nela o autor relata com toda a frieza tudo o que viu, sofreu e sentiu na frente de batalha, ao serviço do exército alemão.
Momentos como o que relata nas linhas seguintes, são quase inexistentes mas suficientes para vermos como estão alheios à carnificina, aqueles que são obrigados a lutar. Eles provam com o seu pensamento que os verdadeiros monstros são os que de longe enviam as ordens:
  • .O Krop propõe que uma declaração de guerra seja uma espécie de festa popular com bilhetes de convite e música, como nas corridas de touros. Depois, na arena, os ministros e os generais dos dois países, em fato de banho e armados de cacetes, deveriam atirar-se uns contra os outros. O país daquele que ficasse, por último, de pé, seria o vencedor. Seria um sistema mais simples e melhor que aquele em que lutam entre si os não verdadeiramente interessados...”
Outro momento, mas este mais dramático, é quando o narrador, em serviço de patrulha junto das posições francesas, se vê forçado a lançar-se num desses buracos feitos pelos obuses, na altura em que uma chuva horizontal de balas de metralhadora começa a varrer tudo à volta. Um desafortunado soldado francês, para se refugiar atira-se e cai atrás dele. Um susto, um gesto e um punhal se crava num homem de vinte anos e uma longa agonia começa, tudo fazendo o alemão para o reanimar. Em vão, porém. A morte chega ao fim de umas horas. O monólogo que se segue, retrata bem o que é a guerra para os que só obedecem:
.”camarada, eu não queria matar-te. Se saltasses outra vez na cova, já não o faria, na condição de que tu também fosses razoável. Só foste, antes de mais nada, uma ideia, uma combinação nascida no meu cérebro e que suscitou uma resolução; foi esta combinação que te apunhalou. Noto agora que tu és um homem como eu. Pensei nas tuas granadas, na tua baioneta e nas tuas armas; presentemente é a tua mulher que vejo, assim como a tua cara e o que há em nós de comum. Perdoa-me camarada. Vemos sempre as coisas tarde demais. Porque não nos dizem continuamente que vocês são também uns pobres cães como nós, que as vossas mães se atormentam como as nossas que todos nós temos o mesmo medo da morte? Perdoa-me, camarada; como pudeste ser meu inimigo? Se deitássemos fora estas armas e este uniforme, podias ser meu irmão. Dou-te vinte anos da minha vida, camarada, mas levanta-te... Dou-te ainda mais, pois daqui em diante não sei o que hei-de fazer com eles.”

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Por onde andam os espíritos?

Não posso duvidar da pessoa que me contou: Quando em criança, houve uma noite em que acordou em sobressalto com o ruído de correntes se arrastando. Acordou a mãe que lhe disse logo que devia ser algum cão que estava preso e se soltou mas, pelo sim pelo não, ela dirigiu-se à porta e, através do postigo, espreitou. - Vês, não há nada – disse para a filha e ambas voltaram para as suas camas. No dia seguinte, em conversa com a filha, a mãe disse-lhe: - Olha, ontem eu não quis dizer-te nada porque senão já não dormias mas, quando abri o postigo, vi um enorme cavalo branco parado mesmo em frente do portão do quintal da nossa vizinha. A referida vizinha, sei-o, era uma vidente e, frequentemente, sofria de ataques de epilepsia. Outra pessoa da mesma localidade, diz que por duas vezes, quando passava de noite junto à ladeira do cemitério, viu descer um enorme cavalo branco com um lindo menino vestido de príncipe. Nesse tempo, contavam-se muitas histórias e, fantasias não faltariam mas, pelos vistos, há factos reais como aquele indivíduo que voava e que deixava a aldeia em alvoroço. Tempos de lobisomens!  

sábado, 13 de setembro de 2014

Crises estranhas

Começa a fazer sentido o modo cíclico das crises. Um dos objetivos dos “iluminados” é a diminuição progressiva da população mundial. As troykas, o desemprego, as falcatruas financeiras, são apenas alguns dos instrumentos que “eles” usam para atrair o “peixe” para as suas redes.
Nessas migrações, os jovens, perdidos, sem horizontes, pisando terrenos de areias movediças, aceitam facilmente a mão de grupos militares que  lhes é estendida e lá partem para dar a sua colaboração a projetos “nobres” como cortar cabeças a inocentes, ou metralhar multidões. Projetos que não são mais do que cumprir a “Ordem” de desbaste da população! Já assim foi nos anos 80, assim é agora e será cada vez mais no futuro. Os governantes serão cada vez mais escolhidos a dedo para permitirem que isso aconteça onde quer que seja e, tão sofisticada é essa manobra que os povos, ingenuamente, fazem-lhes o joguinho, deixando-se enganar e elegendo-os!

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Dar valor, não exterminar!

Os Yazidis têm as suas raízes na antiga Mesopotâmia. Hoje estão presentes, essencialmente, no Iraque mas também no sul do Kurdistão iraniano. Têm nessas terras uma presença multimilenária. O seu calendário aponta para a entrada do ano 6.764. São entre 500 mil e 600 mil no Iraque, principalmente na planície de Nínive. As suas crenças remontam aos primórdios do Islão. São monoteístas mas misturam várias influências, muito especialmente muçulmanas. Com efeito, eles são os herdeiros do Cheikh Adi, um místico fundador de uma comunidade muçulmana ortodoxa no século XII nas montanhas do Kurdistão. Afastados do mundo, criaram seus ritos, mitos e símbolos  que os têm afastado, progressivamente, do Islão primitivo. Misturam-se a tudo isso, influências mais antigas do Zoroastrismo, do Judaísmo mas também do Cristianismo. Inclusivamente, praticam o batismo, veneram  Cristo e a Virgem Maria.

Nota: a imagem é do Daily News. O texto é  tradução minha (súmula de um texto do jornal "Le Figaro")

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Ricos pelintras

Consta que o Banco de Portugal deu ordens para cancelar um crédito de 70 milhões de euros ao Benfica! Confesso que nos últimos anos, ou melhor, desde que o sr Vieira foi eleito presidente do Benfica, tenho dado comigo a pensar muita vez, no milagre que esse senhor fez. Como foi possível transformar um clube falido que a certa altura até teve de entregar ao estado umas ações tipo nota falsa para não descer de divisão, num clube a fazer emergir tantos sinais de opulência com o gasto de milhões todos os anos na compra de jogadores ? Pois está dada a resposta! Falo no Benfica apenas por ser o alvo da notícia que hoje faz assunto mas todos os grandes clubes se endividam porque querem ter os melhores atletas e querem ganhar títulos, embora não possuam capitais próprios. O Benfica tinha ciúmes do Porto e jogou tudo para não ficar atrás ao menos uma vez numa década e conseguiu. Se estivéssemos noutro país talvez nunca um BPN tivesse virado BIC nem um clube pudesse comprar sem ter dinheiro! Mas os bancos estão aí para ajudar os “pelintras ricos” e o Estado está na jogada. 

terça-feira, 22 de julho de 2014

De outras vidas

(imagem Google)
Éramos vizinhos. Todas as manhãs saíamos de nossas casas, à mesma hora. Ela sempre antes, eu sempre a seguir; ela sempre à frente, eu sempre atrás. De manhã, descíamos o monte em direção à estação ferroviária, a cerca de mil metros. Menos de 500 metros até chegar à linha, mais outro tanto pela linha fora. Pelo monte abaixo e pela linha fora, eu a contemplava: os seus caracóis eram como um cesto de flores que  levava à cabeça e cujo perfume me inebriava! Os meus olhos não se cansavam de ver flores nos caracóis que  levava! Não se cansavam de ir presos nos passos dela!
Na estação de destino, eram multidões que saíam, outras que entravam nos muitos comboios que chegavam de todos os lados e que partiam para vários destinos. Era um tempo sem carros a motor. As ruas ficavam inundadas de rapazes e raparigas que se misturavam e se dirigiam às várias escolas, homens e mulheres que se dirigiam ao trabalho. Só voltava a ver a dona do meu amor, quando ao fim do dia, regressávamos a casa, pelo mesmo comboio, pelos mesmos caminhos. No regresso a casa já não descíamos o monte da aldeia, subíamos o monte  e ela sempre à frente comigo logo atrás. Nessa hora, já não eram os caracóis dos cabelos dela que a tornavam mais bela, era tudo o que a sua mini-saia deixava ver! Era entardecer! Meu sonho algemado de pés e mãos e eu, subíamos o monte. Eu tinha sede e a fonte se afastava! No dia seguinte tudo se repetia e nos outros dias e assim durante meses e anos até que um dia cada um apanhou o seu comboio com destinos diferentes!

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Irrevogabilidades

Se o professor faz greve
este governo diz:

- é preciso rever a lei da greve;
Se o povo grita na Assembleia da República,
onde os deputados gritam, este governo diz:
- é preciso rever as regras da entrada de pessoas na A.R.;
Se o Tribunal Constitucial chumba algumas leis,
este governo diz:
  • é preciso rever a maneira como são escolhidos os juízes;
Se a constituição atrapalha, este governo diz:
  • é preciso rever a constituição.
Conclusão:
Tudo é revogável,

até o irrevogável!

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Uniões

Esta Europa, onde já não há “é cu qu´aguente” tanta “penetração” do FMI, está a fazer lembrar a antiga Jugoslávia que um tratado de Versalhes em 1919, quis transformar em nação. Não podia dar certo um território onde existiam 6 repúblicas, tão diferentes entre si como a água e o azeite: Eslovénia, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Montenegro, Macedónia e Sérvia. Era uma “União” que tinha de rebentar como rebentou! Resta saber agora, quando será o “estoiro” União Europeia, que ainda é “Mastriste que Versalhes”! 

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Europa em risco!

" O vírus ébola pode resolver o problema da imigração na Europa!" Esta frase de J. M Le Pen, vinda de quem vem, não admira muito mas lá que custa a crer, isso custa! Que gratidão este indivíduo mostra para com aqueles infelizes "imigrantes" que morreram nas praias da Normandia para que o seu país pudesse reerguer-se e livrar-se da boca do crocodilo Hitler!!! Que gratidão para com os imigrantes de todo o mundo que na década de 60 fizeram da França o país que hoje é!!! França, cuidado, ou querem mais chicote?

domingo, 11 de maio de 2014

Revista de imprensa 4

Para eles não há medos
bem te lixas Zé povinho!
Tens a casa dos segredos
tens a bola e tens o vinho!



domingo, 4 de maio de 2014

Mãe


Quem ainda tiver mãe
nunca esteja dela ausente
hoje dê-lhe de presente
todo o amor que você tem!



domingo, 27 de abril de 2014

Pintores

Van Gogh, pintor holandês, nasceu a 30 de Março de 1853 e foi um dos maiores pós-impressionistas de todos os tempos. Viria a suicidar-se em 1890, (29 de Julho). Esteve internado durante meses no hospital de Arles e, posteriormente, no asilo psiquiátrico de Saint-Paul-de-Mausole, próximo de Saint-Rémy-de-Provence. Passou os últimos anos da sua vida sendo empurrado para manicómios e asilos psiquiátricos, devido ao facto de na época serem desconhecidas as causas da sua estranha conduta. Ele sofria de epilepsia! Apesar de ter pintado algumas das suas mais belas obras-primas, nesta fase, não passava, aos olhos dos seus contemporâneos, de um lunático perigoso.
Fontes :( de Imtiaz Juma – jornal “a Capital” de 19-3-1994) e Wikipédia.